quarta-feira, 22 de agosto de 2012


     


                                SUSTENTABILIDADE

Como garantir que nossas cidades não viverão um futuro de ar irrespirável, água racionada e custos altíssimos de energia? Como garantir que o simples fato de habitar uma cidade, em um futuro próximo, não signifique morrer com problemas de saúde derivados da degradação do meio ambiente que nos cerca? A resposta para essas e outras perguntas é uma só: Promover a sustentabilidade em todas as atividades humanas e trazer esse conceito de responsabilidade ambiental para o interior de todas as corporações e todas as empresas.
Imagine morar numa casa que aproveita a luz do sol, a água da chuva, recicla seu lixo orgânico e que não polui o meio ambiente com esgotos domésticos e outras coisas mais que tão frequentemente encontramos nas grandes cidades.
É claro que os custos de construção das casas sustentáveis são, em média, trinta por cento maiores do que os custos envolvidos na construção de uma casa pelo método tradicional. No entanto, se analisarmos mais de perto e com mais atenção, veremos que esse custo inicial maior, se refletirá num ganho posterior considerável.
Por isso mesmo, é estranho observar que mesmo nos grandes centros urbanos (teoricamente onde mais se precisa delas) as casas sustentáveis ainda são uma exceção e são vistas como algo “diferente” e “aberrante” por muitos proprietários e mesmo engenheiros e arquitetos. O preconceito é claro e sentido quando a frase: “Isso é coisa de hippie” é ouvida quando se propõe a construção de casas sustentáveis. Só depois, com muito convencimento e com a demonstração das projeções de economia de recursos futuros e da potencialidade de obtenção de novos recursos financeiros com os subprodutos das casas sustentáveis é que elas “entram” para o mundo real.
E, o principal culpado disso é o próprio governo. Ao invés de incentivar a construção dessas casas e de reduzir impostos dos materiais certificados ou reciclados que venham a ser empregados durante a construção, muito pouco é feito nesse sentido.
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Gabriella Pegoraro

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